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Não procure o melhor momento

Atualizado: 5 de ago. de 2021


Se tem uma coisa que a pandemia trouxe à tona foi consciência em relação a vida profissional. Fez com que mais pessoas passassem a repensar seu momento profissional e as suas carreiras com profundidade, avaliando como se sentem e se esta não seria uma hora oportuna para fazer uma mudança.


Se eu fosse ranquear as top perguntas mais feitas por profissionais que entram em contato comigo neste momento, com certeza colocaria em primeiro lugar a clássica “Qual o melhor momento para fazer uma mudança de carreira?”


Eu preciso desmistificar este tema porque na verdade, o melhor momento é tão pessoal e reúne variáveis tão únicas para cada pessoa, que faz com que esta pergunta não possa ser respondida de forma global e nem com uma resposta exata para todo mundo, porque não existe “the moment".


É fato que existem sim situações limite que acabam determinando um momento possível para isso. Talvez um ambiente tóxico em uma empresa onde o colaborador fique doente e precise se afastar ou uma demissão que acontece de forma inesperada, que obriga a repensar toda a vida profissional. Pode ser ainda uma nova rotina e perspectiva por causa do nascimento de um filho, da morte de um familiar ou ainda, uma mudança repentina de cidade.


O que todas estas situações têm em comum é este freio forçado, que faz com que a reflexão em relação a vida profissional e o olhar para dentro seja inevitável e a partir daí, o questionamento sobre a mudança seja trazido a tona. Como a vida é cheia destes estágios e situações, é claro que estes momentos marcantes podem culminar na mudança. Mas, no fim das contas, a decisão do melhor momento e porque mudar é de cada um e intransferível.


Não existe esta confirmação nem garantia que o momento é certo. Existe sempre algum risco. E quer saber, as maiores e mais importantes decisões da vida não são medidas ou decididas apenas de maneira objetiva e concreta, mas sim, determinadas também levando em consideração questões emocionais, o que se sente no peito e um pouco de risco.


O que é certo é que, após a decisão da mudança profissional, é preciso estabelecer um plano inteligente e concreto para isso, que ajude na direção dos próximos passos e possa avaliar todos os aspectos para que a efetividade seja possível, o que vale também para mudanças profissionais que cheguem sem aviso prévio. O preparo emocional é fundamental, com autoconhecimento, para estabelecer uma base forte para passar pelo processo.


Essa reflexão me faz pensar que, a partir de agora, eu vou passar a responder a pergunta sobre qual o melhor momento para fazer uma mudança de carreira rebatendo com uma outra pergunta. Afinal, se quem se questiona sobre o melhor momento para fazer uma mudança profissional já está em um processo de dúvida, por que não começar agora?


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